OLÁ AMIGOS ESTAMOS DE VOLTA

É BOM ESTAR DE VOLTA COMPARTILHANDO EXPERIÊNCIAS, ... Quando foi criado o JunaNews, no 1o. exemplar em edição impressa, disse que com emoção fazia minha estréia. Falei da paciência, persistência e fé que sempre tive por 12 ou mais anos até aguardar nascer o filho dessa casa que montei com amor, porque esse é um filho que fala a voz de todos os outros filhos de fé; dos, que no chão deste "terreiro" batem suas cabeças e de tantos que possam vir nele pisar; "filho" que transmitirá as mensagens dos inúmeros espiritos de luz e de quantos aqui quiserem chegar, basta querer e terá o seu espaço. Ensinamentos e doutrinas para áqueles que são sedentos de aprendizado, não vão faltar. O conhecimento é direito de todos e isso ajuda a Umbanda crescer. Hoje o Juna News virou blog na internet, e poderá falar para e em nome de tanta gente de tantos outros lugares no mundo que sei lá, o futuro a DEUS - ZAMBI pertence. Então mais uma vez venho deixar o meu muito obrigado àqueles que se interessaram em ajudar agora a saírmos do papel, porque tudo evolui não é assim mesmo... Estou satisfeita em confirmar que sonhos não envelhecem. (ligue o som e aproveite nosso blog e compartilhe experiências. MÃE LÊ. - junho-10.

(aperte o play) Clube da Esquina - Milton Nascimento

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Mestre Marne com OGUM MAREMAR

4 de jul. de 2010

ENTREVISTA COM MESTRE MARNE

A Cultura e Religião Afro-Brasileira precisa de nossa força e do entendimento de todos

Mestre Marne, reconhecido como um dos maiores médiuns curadores e estudioso da cultura Afro-Brasileira, defende o melhor conhecimento da religião como fator primordial para seu crescimento (e sobrevivência).
Sosni - Nesta jornada religiosa das quatro gerações da sua família o que mudou nas religiões afro-brasileiras?
Marne – Desde 1950 a Umbanda mudou e muito. Para melhor. Senão vejamos. Conhecíamos somente a doutrina explícita de Zélio Fernandino de Moraes,
 o fundador e até hoje o mais respeitado e venerado por todos nós. Porém, chegou a um ponto em que se estava praticando a Umbanda quase como kardecismo. Em virtude da doutrina do Mestre Zélio, tinham muitos obstáculos e restrições que nos aproximavam demais do espiritismo kardequiano. Não se usava tambores, não se usava as guias colares, bebidas nem pensar, roupas coloridas, proibidas. Em 1956 chegou-se a falar que estávamos praticando um Kardecismo mistificado, não era nem Umbanda e nem Kardec. Houve até manifestações dos espíritas neste sentido, mas aprendemos e assim falamos até hoje: nós umbandistas não somos espíritas e, sim, espiritualistas. Com o surgimento forte na mídia das melodias de terreiro, especialmente pelo saudoso Átila Nunes, notou-se que a maravilha da Umbanda estaria nos atabaques e nos toques, o que sem dúvidas nenhuma, disseminou-se chamando atenção dos jovens está na "magia maravilhosa dos atabaques". Quando Tancredo da Silva Pinto, com sua sabedoria, lançou livros mostrando a beleza do Omolocô, sem sacrifícios de animais (parte bela do Omolocô), grandes terreiros muniram suas ¨giras¨ com os atabaques e lindas melodias. Devemos agradecer o grande precursor , J.B. de Carvalho, por isso. Os jovens de então abraçaram com ardor e entusiasmo este ¨lado¨ e a Umbanda começou a crescer e ser admirada.



Sosni - E quando isso começou a mudar?

Marne - No evento do CONDU/RJ chegou-se a conclusão que os terreiros que usavam atabaques, bebidas, roupas coloridas em homenagem aos Orixás iriam chamar-se de Umbanda de Omolocô. A partir de então surgiu os seguidores da UMBANDA BRANCA, ou seja, com a doutrina e ensinamentos de Zélio. Porém, são em número reduzidíssimo no Brasil. Sabe-se que no início na Umbanda, só ¨baixavam¨ guias das Linhas de Caboclos (Oxossi) e Pretos Velhos. Mesmo quando o médium Zélio recebia um guia, que dava o nome de Seu Male, tudo indicava ser da Linha de Esquerda, apesar de os seguidores levaram muito tempo (anos) para aceitarem esta vibração (Esquerda). Até hoje ainda existem terreiros que não trabalham com Exus e Pombas (Bombo)-Giras, porém sem exú não se faz nada.



Sosni - E essa foi uma mudança difícil, não é?

Marne - A Umbanda sofreu durante todos esse tempo ataques frontais e mal intencionados, sempre com intenções de desmoralizá-la, diminuí-la. Porém, por força dos orixás, enfim do espiritualismo puro, foram usados estes ataques muitas vezes para fortalecê-la. Nos idos dos anos 60 o Livro do Frei Boaventura Klopenberg, UMBANDA NO BRASIL, que trazia críticas ferozes a Umbanda, fez com que os jovens da época aproveitassem essas críticas e começassem a mudar muitas coisas com relação a nossa religião. Nos anos 70, surgiu pela Igreja Católica a PARAPSICOLOGIA, por meio do então algoz Padre Quevedo, que com a intenção clara de diminuir os fatos que vinham acontecendo dentro dos terreiros. Mais uma vez os jovens de então, pegaram o “gancho”,



Sosni - E como foi essa reação?

Marne - Diretores Espirituais já iluminados da época, mandaram seus médiuns aos cursos de Parapsicologia e aí começou a entrar a ciência na Umbanda que, sem dúvida alguma, contribui para o avanço rápido da Umbanda, no conceito da Sociedade. Foi quando aumentaram os freqüentadores, assustadoramente. Nos anos 80, surgiu a Igreja Universal do Reino de Deus, criada por um ex-adepto da Umbanda, Edir Macedo. Portanto, conhecedor da parte esotérica da religião. Batendo forte na prática de Umbanda. Bateu tão forte que proporcionou a criação de Leis Federais que vieram amparar a religião Umbanda, isso sem falar que, em virtude de falar tanto contra Exús e Pombas (Bombos)-Giras, despertou o interesse em muita gente para saber o que era aquilo. Pois, sem dúvida nenhuma, aquilo existia. Após isso, começou a intolerância religiosa por parte de algumas autoridades que, por força de lei, incomodam ainda, mesmo que pouco e, às vezes, veladamente. Na atualidade estamos convivendo com o livro O SEGREDO, que vem atingindo a cabeça de alguns irmãos nossos, achando que não é necessário cultuar, respeitar, oferendar, pedir aos guias e orixás para ser atendidos. Todas esses períodos ruins foram superados. Ou seja, fizemos dos limões uma bela e gostosa limonada.



Sosni - Como explicar a força do mestre Zélio e do entidade Seu Malê?

Marne - A maioria das pessoas que já escreveram sobre a vida de Zélio falam dessa entidade que ele recebia, e que não dava maiores explicações de quem ele era. Porém eu o ví incorporado com seu Malê e se notava perfeitamente pela erudição e forma de se dirigir as pessoas que era um espírito diferente e muito do Caboclo das Sete encruzilhadas. Fala em "desmanchar feitiços", "demanda", "cemitério" e muito mais. Deduzimos sim, já naquela nos anos 50, que seria um falangeiro de esquerda, da Linha de Exú.



Sosni - Como será a Umbanda daqui uns dez anos? O que poderia mudar para maior estruturar a religião?

Marne - Na caminhada que se está imprimindo na evolução da Umbanda, acreditamos que estará melhor estruturada, desde que cada um respeite a forma (liturgia) de que alguns continuarão a praticar.



Sosni - Geralmente eu vejo os umbandistas sincretizando seus orixás com os santos católicos (oxalá = Jesus) ou orixás das nações (oxalá = orumilá ou Jobocum), alguns dizem ser os mesmos orixás da nação mais evoluídos pois não precisam de ejé (sacrifício de animais), mas por que essa tendência se enraíza com grande força nestas duas religiões e deixam relativamente de lado a nossa cultura como; Yaras, Currupira, tupã, Yaci e etc, porque a riqueza espiritual mora no visinho e quando falamos dos deuses indígenas eles respondem “não passam de lendas indígenas”, e completam os orixás da umbanda são os mesmo do candomblé?

Marne – Quem colocou o sincretismo na Umbanda foi a religião católica, com intenção de “enganar” os grandes senhores das senzalas. Na verdade era jogo de interesse, pois a mão de obra escrava estava ficando escassa, e os negros não deixavam de fugir na calada da noite para referenciar seus Orixás o que logicamente os deixavam exaustos para a lida escrava no dia seguinte. Não são todos os terreiros (aliás, são até poucos) os que deixam de lado a nossa cultura indígena, como Yaras, Tupã, Zambi, pois em todos os terreiros existem os Tupinambás, Flexeiros, Juremas, etc.. Que é parte integrante de nossa cultura indígena.



Sosni – Quanto a Tupã, Zambi e Yaras, eles não são venerados como orixás, mas como entidades de passe. Será que não existem orixás brasileiros nos terreiros de umbanda atuais?

Marne - São como guias espirituais, sim, e não existem orixás brasileiros nos terreiros, apesar de alguns ainda cultuarem essas entidades citadas como Orixás. Porém, ressaltamos que Zambi e Tupã são denominações ameríndias brasileiras para o Orixá Oxalá Africano. O caboclo das 7 Encruzilhadas do irmão Zélio, chamava Zambi e Tupã quando se dirigia a um Deus maior. Isso quer dizer que podemos considerar então, Orixás Brasileiros!!



Sosni - Com a virada da era de peixes (mãe repressora) para a era de aquários (liberdade espiritual), a umbanda iniciou um novo ciclo e fortaleceu os caminhos que ela está tomando com sua diversidade de fundamentos, quer dizer, onde cada casa segue uma doutrina. Isso não poderá confundir os estudiosos das religiões afro-brasileiras?

Marne - Realmente na era de Aquários a Espiritualidade ganhou conotações notáveis, aumentado o respeito pelas religiões espiritualistas. Não existe diversidade de fundamentos, o que existe de diversidade são formas de liturgias praticadas por inúmeros terreiros. Porém ainda acho que isso veio fortalecer a religião, pois não temos dogmas, proibições absurdas em nome Deus e muitas vezes em nome de Jesus Cristo. O bom estudioso da cultura africana sabe perfeitamente porque isso ainda acontece, mesmo que hoje já não precisemos mais quantidade (fator preponderante para as diversas liturgias praticadas), estamos em busca cada vez mais de qualidade e reconhecimento. Para isso, está aí o movimento CHEGA e a SOUESP, em um trabalho magnífico de conscientização para a união de todos, sem distinção de como praticam. Não podemos deixar de falar de um jovem cheio de vida e idéias que vem colaborando como poucos no engrandecimento da Umbanda, na cidade BAURU/SP, Ricardo Barreira. A partir daí é que conseguiremos chegar perto de uma codificação, apenas perto..





Sosni - A Umbanda é uma religião pela qual a maioria dos sacerdotes fundamentam seus rituais nas ervas, trocando assim o ejé (sacrifício de animais). Sua ligação com Ossanhe é primordial, pois ele é o orixá das folhas, ervas e segredo das matas. Por que a maioria dos Umbandistas cultuam orixás das nações africanas que geralmente não possuem ligações comuns com as umbandas Logun-edé, Oxumaré, Ewá, Egunitá e etc? Existe algum motivo que a maioria desconhece?

Marne - Lembremos que quem introduziu as falanges ou contribuiu para que isso viesse acontecer, são os Babalaôs e Yalorixás do Candomblé de tempos passados que, vendo que a Umbanda estava sendo freqüentada pela Classe Média, abriram salões ao lado de suas Roças, Ilês e Casas de Santo para trabalharem com a Umbanda na intenção única de atrair adeptos. A partir daí houve a miscigenação, ou seja, no terreiro de Candomblé (Nação) começaram a baixar caboclos, Yofas (espíritos de anciões), Pretos-Vehos e porque não dizer também as entidades de esquerda. E logicamente nos terreiros de Umbanda começaram a “baixar” espíritos de falanges de Orixás Africanos, como Ogum, Yemanjá, Oxum, Yansã, Xangô, bem como as vibrações citadas por VV.SS., como Logunedé, Oxumaré, Ewá, Egunitá etc. Mesmo que estas últimas são raras nos terreiros de Umbanda.



(consideração feita pelo editor – os terreiros de Angola, Ketu, Gege e Nagô não infiltraram os Orixás da Umbanda dentro do seu culto, mas os adeptos da Umbanda, buscando igualdade dentro dos cultos afros, batizaram algumas entidades ou orixás da Umbanda com novos nomes usando os nomes dos Orixás africanos. Dessa forma, iniciou uma nova classe dentro da Umbanda)



Sosni – Não são raras não. Vários terreiros estão dando saídas de filhos de santos feitos nos fundamentos da umbanda nesses orixás que citei. Outro dia fiquei sabendo de uma mãe de santo da umbanda que não é raspada e nem segue preceitos de oro e que deu uma saída de um barco de vários “Yaôs”, entre os orixás feitos na mãos dela – Ogum Xoroquê, Oia Egunitá, Logum Edé, Obá, e assim vai.

Marne - Aqui em Santa Catarina (eu sou gaucho) é comum essa prática e é exatamente aí que tenho batido de frente com esses "UMBANDISTAS" que estão fazendo tudo o que o Candomblé faz e achando ser Umbanda. Aqui existe uma "Nação" chamada de Almas e Angolas. Até agora não consegui entender direito essa denominação. Seus filhos são chamados de filhos de Santo, já está intrínseco que não são Umbandista, pois a Umbanda não tem "filhos de Santo". Essas pessoas deveriam ser chamadas a atenção para não usarem o nome de Umbanda nesse tipo de ritual. Porém, como foi no inicio, está sendo agora, a palavra Umbanda, é mais conhecida e porque não dizer mais venerada pela sociedade. Finalizando: esses que agem assim, se dizem Umbandistas, porém NÃO SÃO! Praticam algum tipo de Nação e por incrível que pareça renegam sua própria Nação se fantasiando de UMBANDA.





Sosni - Muito me intrigam as imagens vendidas nas casas de artigos religiosos com formas bizarras ou deformadas dos chamados elegbaras (exus). Essas imagens definem suas formas representando as entidades ou são imagens figurativas do seu lado obscuro?

Marne - Elas chegaram a ser consideradas como um mal necessário. Porém, hoje, a grande maioria dos terreiros não as usa mais nos altares. Mo mínimo têm suas salas especiais, com Esfera, Cangira, Casa de Segurança da esquerda, etc.. Essas imagens não definem as formas das entidades de esquerda, aliás, isso contribuiu para que alguns médiuns desavisados ainda recebam essas entidades todos “tortos”, “desengonçados”, “deformados”, porque assim estão nas imagens. Coisas que estão acabando nos terreiros de Umbanda, pois não é mais necessário meter medo em ninguém. Sem dúvida, isso ainda dá margem para ataques à nossa religião, pois realmente são absurdos que estão acabando.



Sosni – Mas ainda vemos essas imagens dentro das casas religiosas. Será que isso não denigre culturalmente a religião? Como poderia ajudar à mudar esta visão associada ao mundano e diabo cristão?

Marne - Com doutrinas fortes e esclarecedoras por parte dos Conselhos Litúrgicos das diversas Federações. Martelar fundo sempre que possível, falando que isso não é mais preciso. Que nossos Exús são maravilhosos e que não têm mais nada a ver com essas imagens aterradoras que metem medo nas pessoas novas que vão à Umbanda. Enfim, com doutrinas, ensinamentos constantes. Os grandes terreiros, que estão em evolução maravilhosa, que engrandecem a Umbanda, não usam mais essas imagens, mesmo que alguns ainda tem "escondidos" nas "Cangiras" "Esferas".





Sosni - O umbandista luta para preservar sua cultura e identidade, mas por que ainda não fizeram um museu da umbanda?

Marne - Os grandes terreiros têm seus museus próprios, como galerias dos grandes lutadores de épocas atrás. Alguns têm em seus próprios altares a demonstração da história da religião. Outros, em suas paredes, possuem quadros, fotos e figuras que são verdadeiras aulas sobre nossa Religião, desde o seu início. É claro que seria muito bom que alguma Federação assumisse essa sugestão, pedindo a todos os terreiros colaborações para ser concretizado este assunto.



Sosni - Por que não vemos a TV e a mídia abrindo as portas e trabalhando uníssono em prol dos fundamentos filantrópicos das instituições umbandistas?

Marne - Acredito que hoje a mídia está dando atenção sim, para os movimentos filantrópicos dos umbandistas, porém é necessário dizer que falta um pouco de interesse também dos umbandistas em insistir e enviar matérias aos jornais, revistas, rádios e televisões. O que lamentamos é que muitas vezes os editores e repórteres procuram pessoas que não têm conhecimentos necessários, humildes demais, que não sabem aproveitar as oportunidades que se apresentam.



Saiba mais sobre

MARNE FRANCO ROSA

Mestre de Umbanda



Natural de Santa Maria, Estado do Rio Grande do Sul, nascido a 13 de maio de 1.940, filho de JOÃO ROSA SOBRINHO e MARFIZA FRANCO ROSA..

Seu pai JOÃO ROSA SOBRINHO, filho de Oxossi, é reconhecido como um dos maiores médiuns curadores , sendo Diretor Espiritual do REINO DE SANTO ANTONIO, na cidade de Santa Maria, um dos maiores terreiros de Umbanda do Brasil, falecido em 2001, cujo nome hoje está perpetuado como nome de Estrada no Campestre do Menino Deus, daquela cidade. Sua mãe MARFIZA FRANCO ROSA, foi sem favor algum, a Mãe-de-Terreiro mais conhecida e respeitada na Umbanda de Santa Maria/RS, falecida em 1.984, onde hoje também está perpetuada como nome de Avenida naquela cidade, no Bairro Tancredo Neves.

Marne, médium desde os 14 anos de idade, tendo hoje (2007) 53 (cinqüenta e três) anos de religião. Aos l8 anos de idade, compôs em torno de 600 pontos cantados para Umbanda e algumas rezas para o Culto de Nação Africana, que hoje são cantados em todo o Brasil e também no exterior.

Aos 18 anos de idade, viajou pelo Brasil, onde participou e conheceu as diversas nuances da espiritualidade do país. Conheceu e participou de rituais como: PAGELANÇA no Amazonas, CATIMBÓ na Paraíba, SEGUIDORES DE JUREMA ou JUREMEIROS, também na Paraíba, RELIGIÃO DE XANGÔ ou XANGOZEIROS em Pernambuco, CASA DA MINA no Maranhão, CANDOMBLÉ na Bahia, MACUMBA ou QUIMBANDA no Rio de Janeiro, dentre outros localizados.

Conhecedor, com alguma profundidade, do BATUQUE ou Culto de Nação Africana no Rio Grande do Sul. Aos 20 anos de idade, sua mãe de sangue e também Mãe-de-Terreiro, lhe colocou como Terceiro DIRETOR ESPIRITUAL do Reino de Santo Antônio, ao lado do seu pai. Aos 21 anos, assumiu seu primeiro cargo de responsabilidade na administração da religião, como Secretário Geral da União Santamariense de Umbanda “Cavaleiros de Cristo”, Entidade Federativa registrada no Conselho Nacional do Serviço Social do Ministério da Educação e Cultura, sob o n. 105.890/62. Aos 22 anos, assumiu por indicação e voto, o elevado cargo de PRESIDENTE DO CONSELHO DE ORIENTAÇÃO daquela Entidade Federativa. Cargo este que ocupou até seus 53 anos de idade, ou seja, por 31 anos consecutivos, que só deixou devido sua mudança de residência para o município de Balneário Camboriú, estado de Santa Catarina, em janeiro de 1.994.



Dirigiu por 40 anos o REINO DE SANTO ANTÔNIO, por onde passaram por suas mãos, mais de 3.200 médiuns. Existem hoje, mais de l50 terreiros de Umbanda, espalhados por todo o Brasil, bem como no estrangeiro dirigidos por médiuns ritualizados por ele, através de sua Entidade Espiritual de cabeça OGUM MAREMAR, da falange de OGUM BEIRA-MAR.



Construiu e dirige como Mestre Maior o Centro Espiritualista de Umbanda “REINO DE JUNA BOMY”, na bela cidade praiana de Balneário Camboriú/SC, que é um dos maiores terreiros de Umbanda do Estado de Santa Catarina e um dos mais bonitos do Brasil. É atração turística da cidade e que tem a responsabilidade de todos os dias 1º de fevereiro, realizar a FESTA PARA YEMANJÁ na Praia Central naquela cidade.

Lutou e participou ativamente, junto a outros irmãos, nos seguintes fatos que marcaram a UMBANDA NO BRASIL:

• Membro Fundador do CONDU - Conselho Nacional Deliberativo da Umbanda, com sede no Rio de Janeiro.

• Aprovação do Hino Nacional da Umbanda, de J. M. Alves.

• Aprovação do DIA NACIONAL DA UMBANDA, depois transformado em dia MUNDIAL DA UMBANDA, como l5 de Novembro.

• Aprovação dos DEZ FUNDAMENTOS DA UMBANDA.

• Aprovação da definição oficial de O QUE É UMBANDA?

• Criador e Apresentador do Programa Radiofônico, que está no ar desde 1.963: “UMBANDA, A RELIGIÃO QUE CANTA’, na Rádio Guarathãn S/A de Santa Maria/RS.

• Difusão da Umbanda, na Região do Alto Uruguai no Estado do RS mais precisamente na cidade de Frederico Westphalen e adjacências.

• Lançamento em 1.999, em âmbito Nacional de 11 (onze) Discos CDs, com 294 pontos e rezas de Umbanda, sendo um para cada vibração original (Orixá): OXALÁ e POVO DO ORIENTE: Pontos e Rezas: 21 músicas com 55’0l’’ - YEMANJÁ: Pontos : 21 Músicas com 65’59’’ - OGUM: Pontos: 20 músicas com 44’12’’ - OXOSSI e JUREMA: Pontos: 20 músicas com 53’48’’ - XANGÔ: Pontos e Rezas: 23 músicas com 49’54’’ - OXUM: Pontos e Rezas:19 músicas, com 46’08’’ - OYÁ-YANSÃ: Pontos e Rezas: 15 músicas com 34’14’’ - LINHA DE ESQUERDA: Bará - Exú - Pomba-Gira - Pilintras e Boiadeiros: Pontos e Rezas: 25 músicas com 45’42’’ - YOFA-PRETOS VELHOS: Pontos e Rezas: 26 músicas com 45’22’’, IBEIJÍS - COSME E DAMIÃO: Pontos e Rezas: 20 músicas com 45’12’’ e um Cd de TOQUES DE ATABAQUES.

CARGOS E FUNÇÕES



• Funcionário Público Federal, Aposentado.

• Radialista Profissional.

• Foi vereador Umbandista por duas Legislaturas.

• Membro da ADESG - Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra.

• Foi Presidente Executivo da União Santamariense de Umbanda “Cavaleiros de Cristo” – USUCC/RS

• Foi Secretário Adjunto do CONSELHO NACIONAL DELIBERATIVO DA UMBANDA E DOS CULTOS AFROS - CONDU/RJ.

• Presidente do Conselho Litúrgico do SUPERIOR ÓRGÃO INTERNACIONAL DA UMBANDA E DOS CULTOS AFROS – SOI/BR

• Diretor-Presidente do Departamento de Expansão, da SUPREMA ORDEM DE UMBANDA E CANDOMBLÉ DO BRASIL – SOUCB/PR

Governador para o Estado de Santa Catarina pela SOUCB/PR



















Por Erick Wolff∞

Editado por Marco Barone





























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Publicado em: 2008-09-17