OLÁ AMIGOS ESTAMOS DE VOLTA

É BOM ESTAR DE VOLTA COMPARTILHANDO EXPERIÊNCIAS, ... Quando foi criado o JunaNews, no 1o. exemplar em edição impressa, disse que com emoção fazia minha estréia. Falei da paciência, persistência e fé que sempre tive por 12 ou mais anos até aguardar nascer o filho dessa casa que montei com amor, porque esse é um filho que fala a voz de todos os outros filhos de fé; dos, que no chão deste "terreiro" batem suas cabeças e de tantos que possam vir nele pisar; "filho" que transmitirá as mensagens dos inúmeros espiritos de luz e de quantos aqui quiserem chegar, basta querer e terá o seu espaço. Ensinamentos e doutrinas para áqueles que são sedentos de aprendizado, não vão faltar. O conhecimento é direito de todos e isso ajuda a Umbanda crescer. Hoje o Juna News virou blog na internet, e poderá falar para e em nome de tanta gente de tantos outros lugares no mundo que sei lá, o futuro a DEUS - ZAMBI pertence. Então mais uma vez venho deixar o meu muito obrigado àqueles que se interessaram em ajudar agora a saírmos do papel, porque tudo evolui não é assim mesmo... Estou satisfeita em confirmar que sonhos não envelhecem. (ligue o som e aproveite nosso blog e compartilhe experiências. MÃE LÊ. - junho-10.

(aperte o play) Clube da Esquina - Milton Nascimento

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Mestre Marne com OGUM MAREMAR

29 de nov. de 2012

SALVE CABOCLO TUPINAMBÁ



Caboclo Tupinambá é um espírito singular que personifica como poucos o Orixá ao qual pertence e representa (Oxóssi). De humor constante e inabalável, é firme e combativo sem deixar de ser alegre e carinhoso. Sábio, seguro, paciente e carismático, está presente em quase todas as boas casas de Umbanda do Brasil. Ou como ele mesmo diz, Tupinambá é como o bambú: forte e flexível, sabe se vergar e por isso não pode ser quebrado.

Eu tenho a honra de trabalhar com ele,
e assim já se vão vinte anos de parceria e confiança com esse maravilhoso Caboclo, que é meu Pai de Cabeça*. Com ele aprendi tantas coisas que hoje não sei mais separar sua influência em minha ideologia, meus princípios e até mesmo em minha personalidade. É assim na Umbanda, a gente vai se misturando se misturando e quando vemos, graças a Deus, já não somos mais a mesma pessoa. Sua maneira de pensar é extremamente otimista e para ele tudo sempre tem uma perspectiva positiva. Tupinambá ensina que a vida é como um rio, e como tal é viva e nunca pára. Ele nos mostra que quando deprimimos, quando estamos desacreditados em relação à vida, é porque somente estamos desligados de seu fluxo. Basta voltar ao rio e a renovação ocorrerá quando menos percebemos.
A falange de Sr Tupinambá é imensa, o que não é de se estranhar se considerarmos o contigente de indivíduos dessa nação indígena que estiveram encarnados no Brasil do século XVI (cujo tronco ocupava quase todo o litoral do país). E é essa grandeza que faz essa linha de Umbanda ser tão respeitada, seja pelos amigos, seja pelos inimigos. Conhecidos por sua potencialidade guerreira, os Caboclos Tupinambás, ironicamente, conseguem como poucos evitar a guerra aberta contra falanges negativas, pois ninguém quer, senão em último caso, desafiar um povo tão forte, quantitativo e aguerrido. Assim, por seu próprio potencial de "vencer demanda", essa linha de Oxóssi é muito requisitada para alcançar as soluções "diplomáticas" que evitam o embate direto com o baixo astral. E ainda que isso eventualmente não se faça possível, eles estarão lá com seus valentes guerreiros para garantir a vitória do bem sobre o mal no plano astral brasileiro.
A energia desses Caboclos, quando chamados nos terreiros, é intensa e muito agradável. É tão vibrante a presença deles que quando seu ponto é cantado é comum ver vários médiuns incorporem ao mesmo tempo. O chacra cardíaco se expande e se agita fortemente, fazendo o médium postar-se de forma bastante altiva ao final da corimba*. Aliás, a corimba é outra de suas características distintivas, marcada por uma sessão de giros continuados que, se são muitos, ao final não deixam qualquer tontura no médium.
O espírito que, especificamente, tomou-me como cavalo, tem como principal roupagem essa que aparece na ilustração acima, feita na prancheta da talentosa filha de Iansã no TPM, Fran Falsoni*. Penacho predominantemente alaranjado de penas longas e brilhantes, colar de ossos, braçadeiras de corda natural e uma pele de onça sobre as costas. Corpo alto e atlético, cabelos longos e um grande alargador de orelha feito de bambu. Assim ele se apresenta normalmente, mas em ocasiões festivas usa um cocar enorme que vai até os pés e pode ser verde, alaranjado ou colorido. Já quando está em trabalho propriamente dito, sua indumentária muda completamente, assim como suas feições ficam mais marcadas e rústicas. Nessas situações sua fala fica mais difícil de ser compreendida (predominando o tupi guarani sobre o português), surgem mais adereços no rosto, em especial um grande osso atravessando o nariz, além de pinturas pelo corpo. Por fim, a outra forma de apresentação que conheço dele (e, sinceramente, não faço questão de que ele a use...) é quando está em guerra (demanda). Aí é o seguinte: uma pena preta na cabeça, um grosso traço de tinta preta sob os olhos, dobro de tamanho, as armas e nada mais.
Sr. Tupinambá está sempre acompanhado, seja por seus guerreiros, suas crianças, suas caboclas curadoras ou pelos velhos pajés feiticeiros da tribo. São incontáveis trabalhadores espirituais que permitem que essa linha seja eficiente em quaisquer tipos de trabalhos (demanda, cura, energização, equilibrio, psicologia...). E não posso deixar de mencionar seus inseparáveis animais: as jibóias, as onças e os javalis. Sempre com ele os dois primeiros, fazem um trabalho único e precioso. As cobras limpam a sujeira do perispírito das pessoas e do ambiente da gira, as onças protegem e combatem o que é mais grosseiro e animalizado. Javalis são chamados quando o buraco é mais embaixo.
A quem conhece Caboclo Tupinambá espero ter colaborado com um pouco mais dessa entidade tão conhecida e importante da corrente astral de Umbanda. A quem não o conhece ainda, e estiver a precisar de força, proteção, alegria ou de uma simples sensação de paz e bem estar, experimente cantar assim: "Estava na beira do rio sem poder atravessar, chamei pelo Caboclo, Caboclo Tupinambá...Tupinambá chamei, chamei tornei chamar, êah". Se pode tornar a chamá-lo, mas precisar não precisa. Com certeza ele já estará presente.

Se Caboclo Tupinambá pudesse ser definido em uma frase, seria essa:
"Grande Pai Caçador de Almas".
Abraço Fraterno a todos, e Saravá!


O termo 'tupinambá' provavelmente significa "o mais antigo" ou "o primeiro", e se refere tanto a uma grande nação de índios, da qual faziam parte, dentre outros, os tamoios, ostemiminós, os tupiniquins, os potiguara, os tabajaras, os caetés, os amoipiras, os tupinás(tupinaê), os aricobés e um grupo também chamado de tupinambá. Entretanto, normalmente, quando se fala em tupinambás, está-se a referir às tribos que fizeram parte daConfederação dos Tamoios, cujo objetivo era lutar contra os portugueses, também conhecidos como 'perós'. (fonte: Wikipédia; verbete "Tupinambás")

Lenda
No meio de uma caçada na matas, Tupinambá, levou uma pancada na cabeça não se sabe o que foi, ele ficou desacordado por muito tempo.
Estendido no chão os insetos começaram a picar-lhe e isso fez com que levantasse um mau cheiro atraindo mais animais, um desses animais feroz, foi direto atacar o corpo do índio,quando para surpresa do animal,uma serpente pulou em cima desse animal, no meio dessa gritaria entre a cobra e o animal, o índio acordou assustado, e logo pegou sua faca que carregava na cintura, e atacou o animal, matando-o.
Rapidamente ele e a serpente se afastaram um do outro, mas sem tirar o olhar um do outro, então ele começou a caminhar de um lado e ela do outro, ele estava com medo que a cobra desse o bote, e ela com medo dele matar ela, isso dourou horas de caminhada, ate que ele começou a perceber que ela o ajudava a caçar.
Quando ele sentia perigo, por algum motivo, a serpente ia à frente dele, servindo de isca, e quando o animal ia atacar a cobra, ele matava-o. Eles começaram a ficar tão próximos um do outro, que ele carregava ela no braço, como se fosse um bracelete.
Por ter ficado muito tempo desacordado, Tupinambá, se perdeu nas matas, pois os matos cresceram e as marcas deixadas por ele desapareceram, enquanto eles andavam no meio da mata procurando a saída, a serpente o levou até a morada das cobras, e La elas ensinaram o segredo delas, e as magias para salvar, e nisso elas subiram no corpo dele, curando as feridas, causadas pelos insetos, ele passou a conviver com elas, até que um dia ele se surpreendeu com um ataque da cobra coral, isso aconteceram várias vezes, ela tinha ciúmes dele com as outras cobras, isso foi criando rincha entre os dois. Para provocar a coral, o índio a imitava, até nessa brincadeira ela atacou ele, e acabou matando ela, então ele catou o couro dela e colocou na testa dele, simbolizando ele.
Quando as serpente viram, elas aceitaram, mas as outras coral, não e permaneceu a rincha entre eles. Nisso a serpente foi mostrando para ele as sete matas, ele começou a conhecer as matas como a palma da mão, cada mata tinha seus segredos, as pessoas olham as matas e pensam que a mata é uma só por ser muito grande, mas não, ela é dividida em várias partes, até chegar ao centro da mata vigem, e de tanto eles andarem para lá e para cá, que ele começou a se se lembrar do caminho de sua aldeia, a alegria dele era imensa.
Más para a sua tristeza durante o tempo que ele ficou perdido nas matas, a aldeia dele foi invadida por caçadores, e queimada, matando a mãe dele, antes disso eles usaram e abusaram da mãe dele, e o resto de sua família foi embora dali, com o povo da aldeia, Ele não quis ir atrás deles, preferiu ficar ali, com a sua mais nova amiga, a serpente, já que ela não desgrudava dele. Ali ele montou uma cabana para eles,permanecendo sozinho por pouco tempo,pois assim que as índias viram aquele índio tão bonito,sozinho, quiseram fazer parte daquela mini aldeia,e isso fez com que atraíssem mais índios,formando famílias,Tupinambá se tornou um índio muito triste de poucas palavras,sem perceber aquela mini aldeia se tornou uma grande aldeia,toda as enfermidades que surgiam,eram eles que preparavam os remédios e curavam as pessoas.O carinho entre o índio e a cobra,fez com que eles conseguissem se comunicar pelo pensamento,e nisso ele sentiu quando ela nomeou ele como Tupinambá das sete matas,pois é o único índio que conhece as sete matas e os segredos dela,muito emocionado ao sentir essa vibração de amor e carinho,ele fez uma reunião entre o povo dele e passar essa homenagem para o seu povo.
Com o passar do tempo, a idade foi chegando e a tristeza aumentado, ele sentiu que iria morrer preferiu não se despedir de ninguém então se isolou na mata, sentando de baixo de uma árvore com a cobra grudada no braço, e ficou ali com seus pensamento e a cobra, a sua morte não demorou muito e chegou só que antes dele falecer a serpente faleceu primeiro.
Depois de muito tempo que estava falecido, ele encontrou seu amigo, que era chefe da aldeia onde ele foi criado com muito amor e carinho, a alegria dele nascia de novo, e passou a trabalhar com ele fazendo a caridades nos templos de umbanda e centros espíritas. Vendo todo trabalho do índio,como ele fazia caridade com amor,com a permissão de oxalá,ele falou ao caboclo:
A partir desse momento você vai ter sua própria linha de trabalho, pode escolher sete espíritos, que você tem a permissão de oxalá, sem palavras ele, falou da vida dele, na terra, sendo que o chefe dele já sabia então ele falou que queria ir atrás do espírito da cobra que tanto o ajudou. E eles foram,ao chegar lá, ele viu uma linda cabocla vindo ao encontro deles,e ele sem entender nada,ela começou a explicar tudo.
A serpente em vida foi uma linda cabocla, mas ainda jovem foi estuprada, e jogada nas matas por caçadores, e com o corpo estendido no chão, todo machucada, as cobras vendo aquele corpo todo ferido, começaram a passar por cima, do corpo dela como os outros animais, e com a magia das cobras elas curaram as feridas e do corpo dela e da alma, só que ela não agüentou e acabou falecendo, mas o espírito dela preferiu ficar ali com as cobras, pois durante o dia ela dançava e cantava para atrair os homens, e levando eles, no meio da mata para ficarem perdidos e serem comidos pelos animais, no mesmo jeito que ela foi isso ela fazia por vingança.
Depois ela voltava a ser cobra, Só que ela conheceu o índio, ele ensinou a ela a amizade, o carinho e respeito, a fazendoela esquecer a vingança, que ela trazia no coração dela, e quando ela faleceu sem eles saberem, ela foi despertada do sofrimento, fazendo com que o espírito dela fosse por um caminho de luz.
Ele explicou a intenção dele, de fazer a caridade nos templos de umbanda, e ela aceitou. Não são todas as pessoas que trabalha com o caboclo que traz ela junto,a pessoa é escolhida por oxalá .Ela é uma cabocla de descarrego,e ele é um caboclo de trabalho,quando ela vem na umbanda,ela solta o brado dela ,ou seja o som de uma serpente demonstrando o amor que ela sente por ele.
E ele o piado da cobra coral demonstrando o desafio que ele teve com a cobra coral por causa da serpente, que hoje traz o nome de Cabocla Currupira.
  • Essa história foi psicografada pelo espírito do caboclo Tupinambá das sete matas, ela foi registrada em cartório e a única dona dessa história é Telma Rosana